Fundada em 1969, a Organização para a Cooperação Islâmica é a segunda maior organização intergovernamental do mundo, depois apenas da própria Organização das Nações Unidas (ONU). Com o aporte de 57 países membros espalhados pelos cinco continentes, a OCI tem como propósito ser a voz coletiva do mundo islâmico. Com sede oficial em Jeddah, na Arábia Saudita, o maior bloco votante da ONU visa à proteção dos interesses dos países islâmicos, bem como a promoção da harmonia e da paz internacional entre os diversos povos do globo. Seu quadro institucional é composto por 3 órgãos distintos: a Cimeira, onde é definida a estratégia geral da organização; a Conferência Islâmica de Ministros das Nações Estrangeiras, onde são analisados os progressos na implementação das decisões tomadas na Cimeira, e, por último, o Secretariado Geral, órgão executivo da OCI e dirigido, atualmente, pelo saudita Iyad bin Amin Madani.
Neste evento, será simulado o encontro da Cimeira de 2017, reunião que acontece a cada três anos e é constituída por monarcas, chefes de Estado e chefes de governo. O debate se concentrará na situação da Líbia, um país de influência econômica significativa para a OCI e que vem sofrendo com uma forte fragmentação política desde a deposição de Muamar Kadafi – episódio que abriu espaço para inúmeras disputas pelo poder e expôs o país a uma grave crise humanitária.
Seis anos após a queda de Kadafi, a profunda crise política, militar e econômica que assola o país ainda é uma constante. Dividido entre o governo de União Nacional, em Tripoli, liderado por Fayez al-Sarraj e a força que está instalada em Tobruk encabeçada pelo general Khalifa Haftar, o povo líbio lida, ainda, com o controle exercido pelo autoproclamado Estado Islâmico, que domina Sirte. Assim, cabe aos delegados deliberarem quanto às competências da OCI na pacificação do conflito, atentando para soluções eficazes na reconstrução e na estabilização do país e para a proteção do povo líbio
Neste evento, será simulado o encontro da Cimeira de 2017, reunião que acontece a cada três anos e é constituída por monarcas, chefes de Estado e chefes de governo. O debate se concentrará na situação da Líbia, um país de influência econômica significativa para a OCI e que vem sofrendo com uma forte fragmentação política desde a deposição de Muamar Kadafi – episódio que abriu espaço para inúmeras disputas pelo poder e expôs o país a uma grave crise humanitária.
Seis anos após a queda de Kadafi, a profunda crise política, militar e econômica que assola o país ainda é uma constante. Dividido entre o governo de União Nacional, em Tripoli, liderado por Fayez al-Sarraj e a força que está instalada em Tobruk encabeçada pelo general Khalifa Haftar, o povo líbio lida, ainda, com o controle exercido pelo autoproclamado Estado Islâmico, que domina Sirte. Assim, cabe aos delegados deliberarem quanto às competências da OCI na pacificação do conflito, atentando para soluções eficazes na reconstrução e na estabilização do país e para a proteção do povo líbio